sábado, 16 de abril de 2011

PSICOPEDAGOGIA - JOVENS E ADULTOS

Segundo Susana Ortiz, não é possivel propor uma enumeração de técnicas e testes apropriados a todos os adolescentes nas diversas idades. Sendo assim, ao nosso ver, a complexidade do aparato psíquico, e particularmente do processo de ensino-aprendizagem, torna-se necessário que cada situação seja avaliada em sua singularidade.




A partir desta perspectiva clínica, decidem-se estratégias a serem utilizadas em cada caso e selecionam-se os instrumentos convenientes.Nós, psicopedagogos, temos uma formação mais acentuada em diagnóstico e tratamento decrianças, sendo também maior a demanda de atenção à criança de escolaridade primária.Embora isto não implique em que os problemas de aprendizagem não surjam ou não tenham relevância nas outras etapas da vida. Cada uma dellas requer uma abordagem específica que facilite a compreensão das diferentes situações.



No trabalho com as crianças, a brincadeira e as expressões gráficas são os mediadores mais importantes para nos comunicarmos com elas.Constituem-se assim, os mais valiosos recursos, diagnósticos e terapêuticos, pois expressam quer os aspectos emocionais, quer os níveis de organização e o funcionamento das estruturas cognitivas. Porém, com os adolescentes, temos que apelar para outros meios, ou fazer algumas adaptações, facilitando a expressão dos diferentes aspectos que queremos avaliar.



O trabalho psicopedagógico com o adulto tem características muito próprias e complexas, pela sua própria natureza, visto que exige um olhar muito especial, muito próprio, por se tratar de pessoas com posições definidas sobre si mesmo, sobre a vida, sobre suas experiências de vida.É uma busca, uma procura difícil, mas muito reveladora, não só para o psicopedagogo como também para aquele que busca a sua história.






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