sábado, 1 de agosto de 2009

PSICODRAMA








O PSICODRAMA É PROPOSTA SINGULAR DE TRATAME

NTO DO PSIQUISMO, DOS SENTIMENTOS, DO COMPORTAMENTO E DA RELAÇÃO HUMANA, PERMITIDO PELO TEATRO ESPONTÂNEO E CRIATIVO, PRIVILEGIANDO O GRUPO, COM TEORIAS SINGELAS, TÉCNICAS SIMPLES E SIGNIFICADO PROFUNDO.















O PSICODRAMA AUXILIA AS CRIAN
ÇAS NA SUPERAÇÃO DE OBSTÁCULOS A SEU DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL, ATRAVÉS DAQUILO QUE NINGUÉM LHES PODE ITRAR - SUA IMAGINAÇÃO.





É ATRAVÉS DE JOGOS, BRINCADEIRAS E HISTÓRIAS, ESPONTANEAMENTE CRIADOS, QUE AS CRIANÇAS PROCURAM LIDAR COM O MUNDO QUE PROPORCIONAMOS A ELAS. TENTAM ASSIMILÁ-LO, ENTENDÊ-LO E TRANSFORMÁ-LO.

CLÍNICA PSICPEDAGÓGIA - ALBERTINO TEIXEIRA DE SOUZA

A CLINICA PSICOPEDAGÓGICA ESTÁ SITUADA NA RUA ALLAN KARDEC, S/N - CENTRO - DELMIRO GOUVEIA - ALAGOAS - CEP: 57480-000














domingo, 26 de julho de 2009

RELAÇÃO DESENVOLVIMENTO HUMANO E APRENDIZAGEM - DIVERSIDADE - INCLUSÃO


Estudando o desenvolvimento da pessoa nos domínios afetivo, cognitivo e motor, Wallon identifica alguns campos funcionais no sujeito que comporiam a pessoa integrada. Procurando mostrar quais são, nos diferentes momentos do desenvolvimento, os vínculos entre cada um desses domínios, e as implicações para o todo representado pela pessoa, resultam, segundo ele, quatro temas fundamentais em sua teoria: afetividade, movimento, inteligência e a questão da pessoa, do eu.









Ao longo do desenvolvimento da pessoa, as emoções são gradualmente controladas pela razão. Para o desenvolvimento intelectual deve-se valorizar a interação com os elementos da cultura. A sala e aula, segundo Freinet, deverá ser um clima de harmonia e disciplina, discutam tanto os conhecimentos básicos da aprendizagem como os problemas da vida cotidiana. Sendo assim, ele propõe que a educação ideal seria a que respeita o indivíduo e a diversidade e reencontra a identidade própria do ser humano através da individualidade de cada um; que respeita as crianças tais quais elas são, sem submetê-las a modelos pré-estabelecidos, e que as ajuda na formação de sua personalidade.



A inclusão não admite qualquer tipo de discriminação, e os mais excluídos sempre são os que têm deficiências graves. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Diferentemente do que muitos possam pensar, inclusão é mais do que rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola inclusiva deve discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores não darem conta do recado e de os pais não participarem. As práticas pedagógicas precisam ser revistas. Atualmente, muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com as suas condições. A inclusão cresce a cada ano e, com ela, o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos. Na escola inclusiva, os alunos e alunas aprendem a conviver com a diferença e se tornam cidadãos solidários. A inclusão não atende apenas as crianças com deficiência mas também as excluídas ou discriminadas. A discriminação não ocorre apenas entre os estudantes. Muitas vezes as avaliações servem mais para ver quem se encaixa nos padrões de aluno ideal do que para medir o progresso de cada um, dentro das suas possibilidades. Na escola que não valoriza a diversidade, o conteúdo é determinante. Sem habilidades intelectuais e comportamentais desenvolvidas, a exclusão é maior. Uma boa escola colabora para a inclusão social e a realização pessoal do ser humano.

UM CASO... UM FATO...


A turma representada por alunos de 7 e 8 anos parecia muito animada naquela tarde quente de verão. De repente, sugeri que formassem pequenos grupos e trabalhamos com o jogo de dominó. Explicitei a eles que além das regras que já conheciam deveriam acrescentar uma outra regra. Eles determinaram que quem tivesse 3 passe durante a jogada estaria fora do jogo. Observamos aí uma regra que envolve a exclusão, uma reprodução da sociedade capitalista. Houve uma hostilidade, pois muitos saíram do jogo a partir do momento que fora inserido tal regra. As crianças obedecem as regras seguindo os modelos oferecidos pelos companheiros, mas buscam adaptá-las segundo o seu egocentrismo; pois teve um certo momento que eles buscaram sugerir que em vez de 3 passes, os mesmos teria como pedir mais uma peça de dominó e, assim sendo continuaria no jogo (nova regra – adaptação). Outros se apresentaram mais rígidos declarando que não deveria haver mudanças, pois quem saiu do jogo não teria mais nenhuma chance de participar ( seria simplesmente um perdedor)

RELATO DE UM CASO


Numa tarde quando os alunos se apresentaram muito agitados e discutindo por qualquer motivo, propus um desafio para que eles identificassem qual o principal problema de convivência existente na classe. Logo, foi identificado dentre outros o problema da indisciplina. E, isso ocasionou um tema para pesquisa e discussão na sala de aula.Solicitei, então, que eles apontassem uma solução para tal problema. Muitos apresentaram como solução uma reprodução de comportamento tradicional, como suspensão, castigo, punições severas como ficar sem recreio e sem merenda. Entretanto, no meio de toda aquela algazarra chegamos a conclusão que era necessário criar regras de convivência para a turma. Isso partiu, principalmente, porque houve algumas reflexões com relação a importância das regras. Citei exemplos dos mandamentos da lei de Deus e sua grande importância para os cristão viver num mundo melhor quando pratica; em seguida falei sobre a Constituição, os Estatutos e questionei para que serve as leis. Depois de toda discussão, chegamos a identificar o que levaria a indisciplina da turma e quais os desafios da mesma para todos. Houve uma tomada de consciência dos alunos, pois eles perceberam os danos que aquele tipo de comportamento iria provocar na classe. Assim sendo, sugeriu-se trabalhar as relações interpessoais, buscando o melhoramento da convivência escolar, a importância da interação e a coletividade de sala de aula e da escola, o clima de aula, a autonomia do aluno, os limites de comportamento/ conduta/ maneira de agir do aluno e do professor e a vivência de valores. Construímos juntos um quadro de “REGRAS DE CONVIVÊNCIA”. Foi sugerido que quem desobedecesse as regras não participaria dos eventos nem dos passeios da turma.

O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL


A aguda desigualdade social brasileira é um fenômeno histórico e perceptível em qualquer levantamento estatístico elaborado por organismos nacionais ou internacionais. A maior causa dessa desigualdade é a concentração de renda na mão de poucos, que gera a condição precária da população desfavorecida, privando-a das condições mínimas de saúde, educação e dos serviços básicos. Os problemas causados pela desigualdade social, tais como a miséria, a fome, o estresse causado pelo desemprego, a falta de condições dignas de sobrevivência, a falta de acesso a bens como saúde e educação têm sido frequentemente relacionados à violência. Como não poderia deixar de acontecer, o crescimento da violência urbana é acompanhado de um significativo aumento de manifestações violentas no interior da escola. Estando a violência presente na rua, nas relações de trabalho, na mídia, inclusive nos programas infantis, não seria de se esperar que ela estivesse ausente do espaço escolar.

As políticas públicas voltadas ao enfrentamento direto da desigualdade e à erradicação da pobreza terão que ser repensadas, modeladas e executadas com prioridade. Necessitam ser sustentáveis, não apenas do ponto de vista econômico-financeiro, mas também do político e do institucional. É preciso redirecionar o gasto público social em favor dos mais pobres.

A escola representa um espaço privilegiado de socialização e, dependendo dos comportamentos promovidos, essa socialização pode ser constituida com base em relações defensivas ou propositivas. Principalmente na infância, começo da interação criança-sociedade, a Escola tem um papel muito importante. É na promoção de mecanismos propositivos, como diálogo e participação, que as relações sociais deverão estar apoiadas para o desenvolvimento psicossocial e humano das crianças.

A potencialidade da escola como instrumento democratizador, socializador e impulsionador da melhoria das condições de vida é amplamente reconhecida. A escola é, em muitos sentidos, a porta privilegiada para a cidadania e para a construção e transformação social. E para que haja essas condições sociais, necessário se torna profundas mudanças nos meios sociais mais importantes para o desenvolvimento da criança: na família, com maior apoio familiar; na sociedade , com a participação ativa da população e com o interesse do governo em resolver os problemas sociais; e na própria escola, buscando modificar o ambiente e interagir mais com os alunos. Claro que essas mudanças não serão de fácil alcance, mas podemos tomar atitudes mais acessíveis, começando por resgatar os valores morais e as atitudes éticas, tão esquecidos atualmente. O diálogo, o respeito, o companheirismo e a comunicação verdadeira são essenciais para o desenvolvimento, assim como o limite e a disciplina.