sexta-feira, 10 de junho de 2011

TRABALHANDO COM MANDALAS - TECNICA MILENAR


NAS  FORMAS GEOMÉTRICAS QUE A MAIORIA DAS VEZES CRIAM AS VIBRAÇÕES NUMÉRICAS, ENCONTRAMOS SEMPRE UM SIMBOLISMO, À MEDIDA QUE A OBSERVAMOS. SE UMA SIMPLES OBSERVAÇÃO É IMPORTANTE, IMAGINE A CONFECÇÃO OU A PINTURA DE UMA MANDALA...

O exercício de pintar uma mandala é uma forma de meditação. Aonde quer que essa meditação o leve, seja o que for que tenha vivenciado, o que encontrar, só pode ser você mesmo e as suas criações.

todas as experiências, pensamentos, ideias, sonhos e imagens interiores serão sempre o reflexo de nós mesmo. Ao repetir esses exercícios, muitas vezes, com o tempo o  seu interesse pelas próprias divagações também diminuirá e você penetrará cada vez mais no centro (no seu e no da mandala).

Ao nos ocuparmos pintando uma mandala, sua estrutura perfeita produzirá também efeitos semelhantes a nossa estrutura. E, foi exatamente isso que aconteceu com a paciente Maria Clara com a idade de 48 anos de idade veio a ter uma crise depressiva acompanhada de vários distúrbios. Já não tinha mais vontade de fazer nada. Sua vida parecia vegetativa. Não saia mais de casa. Mal falava e não tinha atitude nenhuma. Seu  corpo quase não apresentava movimentos. Não conseguia dormir. Gritava bastante. Começava a ter medo de aglomerações. A primeira vista, seus movimentos assemelhavam-se a de um robor no sentido que só fazia algo se a mãe a comandasse.

Na clínica psicopedagógica fomos trabalhar a socialização, o processo de re-aprendizagem, o que poderíamos chamar de aprender a aprender. Fizemos exercícios de respiração, relaxamento e mandalas. Associamos a música e a arte nesse processo. Dentro de quinze dias a Maria Clara já dava sinais de mudanças comportamental. Já conversava, sorria e até mesmo saia de casa. Tanto ela fazia mandala na clínica como também na sua casa.

Percebendo que o problema extendia também a sua mãe pela questão do poder, da dominancia, convidamos a fazer terapia juntamente com a filha. Isso fez com que a paciente melhorasse cada vez mais seu estado, pois com o psicodrama invertíamos os papeis. A mãe pegava uma boneca representando a filha, enquanto a filha utilizava uma outra boneca passando-se pela mãe. Daí, com os papéis invertidos começaram-se a compreender as atitudes da outra. A mãe começou a enchergar melhor a filha na sua individualidade.

São vários recursos usados nesse processo, porém a mandala supera-se pela sua praticidade e resultados surpreendentes. A pessoa que trabalha com mandalas, sozinha ou com ajuda de um terapeuta, beneficia-se de várias formas: prevenindo o estresse; preservando e organizando a saúde psíquica; aumentando a capacidade de atenção e concentração; aumentando a capacidade de receptividade; aumentando a harmonia, a calma e a paz interior; aumentando a criatividade; ampliando a consciência; desenvolvendo o Eu superior e encontrando um caminho espiritual.

Enquanto pinta a mandala tende responder mentalmente às perguntas vivenciando o seguinte: olhe dentro de si mesmo e veja se a sua tendência é permanecer dentro da estrutura e dos limites dados ou ultrapassar as linhas do modelo; prefere começar pelo centro ou pelas bordas, ou outro ponto qualquer; tem paciência para pintar ou quer fazer tudo apressadamente; quais as cores que mais gosta de usar; gosta da sua obra ou está descontente com ela; reconhece-se nela; tem vontade de fazer outra, ou acha que já fez demais; o que sentiu ao pintá-la?



Você notará que a cada novo trabalho, suas dúvidas irão se dissipando. Depois de alguns exercícios como esse, você éstará apto a desenhar sua própria mandala e perceber mudanças internas.