A minha prática docente está embasada na concepção interacionista, pois acredito que a criança constrói o seu conhecimento pela sua interação com o meio. Busco observar as constantes mudanças nas concepções de desenvolvimento humano, bem como a importância que a escola e a família têm no desenvolvimento de cada faixa etária, principalmente na infância, valorizando o potencial de aprendizagem. As crianças fazem parte de uma sociedade em movimento, que se adapta dia a dia à responsabilidade de cuidado dos seus futuros cidadãos. Percebe-se o quanto a palavra e o próprio ato de brincar estão relacionados a questões ligadas ao vínculo, à proximidade que se estabelece consigo, com os demais e com o mundo ao seu redor. Assim sendo, o ser humano é concebido como um ser ativo que, ao interagir como o mundo, o reconstrói, desenvolvendo novas estruturas cognitivas. A prática construtivista, segundo Rangel, é fundamentada em conceitos relevantes e pertinentes para o contexto educacional. Como educadores, temos que ter plena consciência de que a teoria é convincente, mas de nada adianta se não for aplicada à realidade, adaptada ao meio em que está sendo inserida e absorvida pelo corpo docente que acredita que a educação atual, mesmo passando por carências, é passível de allguns ajustes e de ser bem-sucedida. Na concepção do construtivismo, o aluno ressignifica o conhecimento e o reconstrói, porém num processo conjuntoe compartilhado com o professor e com os colegas. Como conseqüência da relação professor/aluno/aluno, o educando terá condições de mostrar-se autônomo e competente. O professor tornou-se, então, fundamental como mediador e agilizador de conhecimentos. Ele não pensa pelo aluno, mas orienta-o quanto à diversidade de caminhos que pode seguir, oferece recursos e desenvolve propostas pedagógicas que vão oferecer a reconstrução e a apropriação de tais conhecimentos.
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